Manifestação em apoio aos professores do Rio de Janeiro - 01 10 2013

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Hoje foi um dia triste, muito triste. Cheguei antes do meio dia à Cinelândia e acontecia uma assembléia da categoria nas escadarias da Câmara. Democraticamente, centenas de professores decidiam a próxima assembléia, que foi marcada para próxima sexta. Ainda havia esperança de que a votação do plano de cargos e salários fosse suspensa e que houvesse alguma negociação com o governo. O clima era tenso. O comércio e parte das ruas no entorno estavam fechadas e cercadas de aramado e por policiais. Ao final da assembléia os professores fecharam a Rio Branco e pediam para que fosse liberada a entrada na Câmara para acompanhar a votação. Neste momento a tensão começou aumentar. A polícia começou a se organizar em cordão de isolamento para nos impedir de avançar. Éramos muitos, como se nota pelas fotos. Já era visível a inquietação em alguns policiais. Nesta situação ficamos por cerca de uma hora e o comando da greve tentava acalmar os ânimos, enquanto um outro grupo cantava palavras de ordem, ao som de marchinhas mais próximo à entrada da Câmara. Eu estava sozinha, então podia ir e vir por toda a praça. Ouvimos a primeira bomba, por volta das 14:30 e todos corremos para a rua em direção ao barulho. Em seguida outra e pode-se notar que o Choque estava cercado. Desde então não tivemos mais sossego. Os´professores, cada vez mais enfurecidos ( homens, mulheres, de todas as idades) puseram-se a xingar e pedir que eles, a polícia, fossem embora. Eles foram ficando mais acuados e saíram de onde estavam em direção ao meio da praça para atacar. Ocorre que a multidão era muito maior e, ao agredirem um professor, senhor de cabelos brancos, a cassetetes, a fúria da multidão aumentou e pela primeira vez vi, e participei, de uma cena inusitada: escorraçamos um grupo do Choque , que assustado teve que recuar até o Teatro Municipal.Percebi nitidamente que eles, os policiais que recuavam, estavam com medo. Não estavam preparados para a fúria de pessoas comuns, desarmadas. Neste momento os Black Blocs já estavam com suas "armas" arrancando os professores das mãos da polícia e protegendo o acampamento do OcupaÔnibus para onde a polícia direcionava suas bombas.Parecia uma guerra campal. Muitas garrafas e objetos pesados eram arremessadas contra os policiais.Professores agradeciam aos meninos. Dali por diante foram apenas momentos de trégua. São 23h08 e ainda estão sendo atiradas bombas na Cinelândia em um grupo que resiste, bravamente a esta insana guerra civil provocada pelos governos municipal e estadual contra a sua população. A sensação que ainda me acomete é de desproteção, angústia, depressão que desce pela garganta com o gosto do gaz de pimenta. Eles usavam máscaras poderosas para protegê-los do gaz. Nós, de cara limpa, chorávamos. Vi muita gente chorando hoje mas não abrindo mão da luta...É um terror explícito o que estamos vivendo no Rio de Janeiro.

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