"Diretas Já!"



E então, a reportagem da Folha de São Paulo, há 1 ano ( 23 05 2016 ) publicava a gravação de uma conversa entre o representante do PMDB na Transpetro, o Sergio Machado e o então ministro da Casa Civil do Governo Temer, Romero Jucá, dava conta que o Aécio seria o último, se não me engano ( o pato?), que o pacto seria "estancar a sangria da Lava Jato" e seria entre todos os que estavam no poder. Isso em março de 2015. O Impedimento da Dilma ainda não tinha sido votado. A Lava Jato "grampeou" o dinheiro da propina que surfou em 1 ou 2 meses de 2017 com a anuência de Todos e, o cara, foi lá e teve sangue frio para "trair" seus aliados gravando o presidente da república em flagrante delito. Se não eram aliados, eram o que dele? Então, ao mesmo tempo, representante da Globo e mais 10 empresários de peso na nossa economia, reuniram-se com a presidente do STF, Carmem Lúcia, há alguns dias, há portas fechadas... Jornalisticamente, a Globo não tinha saída a não ser dar o furo, numa matéria muito bem apurada e de uma profundidade que colocou o Brasil de cabeça para baixo. Fico pensando porque a manchete não foi o envolvimento do BNDS com a JBS, (que passa quase despercebido na matéria e faz parte da mesma delação que, aliás, ainda não há ), como seria habitual seguindo os últimos editoriais do jornal? Porque tem o presidente da república envolvido? Ou porque o presidente do PSDB, Aécio Neves, que os donos da empresa apoiam, precisa ser expurgado como parte do acordo? As informações, privilegiadíssimas, não chegaram ontem às mãos do jornalista. Tudo foi muito bem pensado. Durante o dia a mídia hegemônica foi forjando o discurso da constitucionalidade e a imposição, como única possibilidade a eleição indireta. Partidos ainda não se posicionaram. A mesma mídia deixa que os protestos, tímidos, a meu ver, tivessem espaços em seu jornalismos, sem muita imagem e, no caso do Rio, não "ter visto"segundo o jornalista, o momento que começou, mas ouviu uma bomba quando tudo começou. Segundo ele a polícia informara que os manifestantes começaram a violência. Jogaram a bomba? Pode ser. Eram muitos. Isso a TV não mostrou. O pânico dos manifestantes que estavam na praça, também não.Aliás, cheiro de gaz e a sensação moral não dá pra contar por qui. Em paralelo, paralelo mesmo coma reunião do STF com os investidores, o Grupo Carlos Slin demostra interesse em comprar toda a participação da família Marinho na TV Globo. Seria verdade essa negociação? O milionário mexicano Carlos Slin teve importante influência na implantação da TV Digital no Brasil, influenciando nos prazos nas regulações para a liberação de espaço da banda larga que possibilitaram leilões milionários, logo no início do governo Dilma, cujo a venda foi feita em valores bem inferiores que os estimados e um dos 3 grandes grupos beneficiados estava o grupo de Slim, hoje dono da Claro, aqui no Brasil e de várias empresas de telecomunicação pelo mundo. Essa descrição toda para dizer que, ao que parece, todos os pontos se ligam. O pacto está em andamento. Como disse anteriormente, ainda não tenho claro como faremos para ultrapassar essa grande sinópse de um perfeito filme de suspense que supera qualquer série americana. A TV continua dando opinião, sem deixar claro todas as possibilidades que temos

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