Sobre o Facebook - Para o Wiki do curso "Andando nas Nuvens"



Contribuição para um Wiki.
Bom, único Wiki que conhecia era o Wikipedia até o curso “Educação Não Formal em Ambiantes Virtuais”, também do Next/Icict/Fiocruz, em 2010, onde ficou claro o que é colaborar para construir conhecimento e informação. Não usei a ferramenta. Tenho agora nova oportunidade. Vamos lá. Mas só me ocorre escrever um texto. O farei.

Quando deletei minha conta Google, deixei de ter o Orkut, mas já estava bem impressionada com os recursos do Facebook. Lá no Orkut eu também participava de algumas comunidades, especialmente as políticas e lembro como foi importante para a reeleição de Lula a campanha que ali fizemos. Posso considerar que esta foi minha primeira experiência com Rede Social. Não sei se aqui posso considerar ICQ ( primeira vez que compartilhei qualquer assunto pela Internet) ou MSN como Redes, também.
No início, joguei Farmville."Plantar e colher" me ajudava pensar e de lá saíram alguns textos para o blog, que também perdi na mesma leva do Orkut. Uma profusão de jogos surgiram mas fui bloqueando todos. Não joguei por muito tempo.
Tenho na minha lista um grupo razoável e boa parte das pessoas que ali estão são fruto de relações profissionais que, por circunstância da vida não às encontrava mais. Foi uma enorme alegria saber onde estavam, o que faziam, se tinham filhos ou netos. Voltei a reencontrar alguns pessoalmente. Este foi meu segundo momento FB. Daí comecei perceber que meus amigos publicavam coisas diversas e que não era uma plataforma que se publicava apenas coisas pessoais. Passei, então, a me identificar e ter uma certa dedicação ao grupo. Hoje o grupo de pessoas que por ali passeiam na nossa “pracinha”, como costumo chamar, e estão na minha lista, são pessoas que convivo no trabalho ou  que convivi na vida, amigos próximos e família. Isso me chama atenção porque é um grupo grande, diverso, onde participam pessoas com interesses diversos, reunidas num mesmo ambiente de convivência, compartilhamento, coisa impossível na minha vida no mundo físico.
Lendo um artigo do Nilton "Alem do Numero de Dumbar" onde uma das afirmativas é que “as redes de relacionamento que as pessoas mantém relações inter-subjetivas, não superam um número por volta de 160 pessoas”, foi que percebi que no início, não acreditava nisso, mas também não conhecia esta teoria e, por isso, achava muito interessante estar me relacionado novamente com tantos conhecidos ao mesmo tempo. Gostaria de conhecê-la melhor já que continuo achando que os grupo com quem nos relacionamos depende, mesmo numa relação virtual, do interesse em estar com tais pessoas em determinados momentos, assim como na vida fora do digital. Aos poucos o Facebook foi mudando, como todas as plataformas que vão aprimorando seus intereses, seus propósitos e foi nos direcionando de acordo com os nichos que eles escolhem como interessante, de acordo com o relacionamento inter-subjetivo que temos dentro  da Rede. Limitaram o número de feed que recebo de acordo com as pessoas que me relaciono com mais freqüência. Então, sinto-me  parte de um filme de ficção científica da minha infância. Daqueles fascinantes.
Uso FB como um diário, aquele que eu tinha quando era adolescente ( rsrs). Faço dele um “momento diversão” e relex, encontro e desabafo, protesto e choro; pesquisa e conhecimento.Trabalho. Onde compartilho e me divirto.Uso várias mídeas e me movimento com mobilidade num universo paralelo que desde sempre me seduziu.
Conheci a Rede Internet Saúde durante o curso Andando nas Nuvens, e por causa dele. Mas este é outro assunto.
Espero ter comtribuído. Abraços.
Mara Cecília

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